domingo, 15 de janeiro de 2012

“POBRE” AGORA VIAJA DE AVIÃO

       Recentemente me reencontrei com muitos amigos esperantinenses que estavam trabalhando fora e vieram passar férias, para as festas de Natal e Ano Novo e para o festejo de São Sebastião. A maioria veio de Brasília, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Mas trazendo  uma novidade boa: quase todos viajaram de avião ou de carro próprio. Essas pessoas são trabalhadores e trabalhadoras, a maioria operária da construção civil, de fábricas e de grandes construtoras na área de geração de energia elétrica. Essa simples observação constatou-se: o Brasil está realmente mudando! Mas para melhor! Um dos “termômetros” para mensurar tal realidade é o fluxo de pessoas nos aeroportos do país. Todas as pesquisas econômicas apontam o crescimento extraordinário de viagens aéreas. Os aeroportos e as companhias de aviação não atendem mais a demanda de passageiros, isto é, a procura superou a oferta, principalmente no período das festas de Natal e de Ano Novo. Qual  a explicação para esse fenômeno social? Será que as empresas áreas reduziram as ofertas de passagens? Ou os aeroportos brasileiros são ineficazes? Não. A explicação está na mobilidade social provocada pelas políticas sociais e econômicas corretas executadas a partir do governo do ex-presidente Lula e continuada pela presente Dilma. As oportunidades de empregos, o aumento da massa salarial, melhor distribuição de renda, crédito bancário, controle da inflação, proteção do mercado interno e programas sociais voltados para o combate à miséria e a pobreza levaram mais de 53 milhões de pobres para a classe média nos últimos 8 anos no nosso país. Por isso, uma parcela significativa da população brasileira, até então excluída do progresso social e econômico, passou  a viajar de avião. Antes era assim: o pobre viajava de pau-de-arara ou, no máximo, na famigerada e desconfortável Itapemirim; os ricos e os engravatados viajavam nas confortáveis poltronas dos aviões.  Mas como a minoria rica está reagindo à presença do “pobre” no espaço que até então era exclusivo sua? Infelizmente o preconceito de classe ainda é enorme no Brasil. A burguesia conservadora e reacionária bem como os remanescentes das oligarquias não engole a prosperidade social e econômica da classe trabalhadora. Por isso, eles odeiam a justa distribuição da riqueza nacional e combatem através de seus aliados da mídia os programas sociais e econômicos em benefício da população pobre e trabalhadora.
       O fato, portanto,  é que nosso país trilha no caminho do desenvolvimento sustentável, de uma melhor distribuição de renda e da busca do pleno emprego. Esses e outros sinais positivos são provas que o Brasil está virando de fato a página do atraso e do subdesenvolvimento. Há poucos dias superamos a poderosa Inglaterra e  já somos a 6ª economia do mundo. Vamos avançar mais e mais. Afinal, é o modo petista de governar: crescimento com emprego, distribuição de renda e justiça social.  

Um comentário:

  1. Boa colocação esta sua sobre o desenvolvimento, integral, de nosso país. Esta é apenas uma realidade que está mudando, e para melhor, do Brasil.
    Continue assim.

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