O ano de 2012 iniciou-se. Um ano que promete muita articulação e mobilização política. As eleições municipais será a agenda política principal do país. Os principais problemas das cidades estarão em foco: educação, saúde, moradia, transporte público, violência urbana, saneamento, meio ambiente e gestão municipal, serão, certamente, os grandes temas que vão provocar debates e discursos eloqüentes dos políticos municipais. Afinal, vai estar em jogo à disputa pelo poder de mais de 5 mil cidades brasileiras. Nesse cenário político, o povo não deve ficar apenas como expectador, deixando as coisas acontecerem à sua revelia. Um povo participativo e consciente é o grande protagonista das decisões e transformações de uma sociedade. A cidade é a célula principal de constituição de um país convertendo-se no espaço principal de convivência e relação dos cidadãos e cidadãs. Portanto, a cidade é nossa comunidade, é nosso lar. De maneira, que ela deve ser tratada com muito carinho e atenção especial, pois é na polis que se expressa o nível da qualidade vida de uma população. E a qualidade de vida um povo é resultado do conjunto de ações e políticas públicas voltadas para atender as necessidades e demandas de uma sociedade conduzidas e articuladas pelo poder local. O poder local é o grande empreendedor das políticas públicas para favorecer e promover melhor qualidade de vida do povo. Portanto, o poder local é o timoneiro e o farol da cidade. É o poder que está mais próximo e mais sensível aos problemas da população. Nesse contexto, a disputa municipal é mais acirrada e apaixonada promovendo grandes mobilizações em torno de projetos e candidaturas, envolvendo todos os segmentos da sociedade local. Afinal, estará em jogo o destino das cidades brasileiras para os próximos 4 anos. Além disso, a eleição vindoura formará a base política para sucessão estadual e nacional de 2014.
Em Esperantina, vários projetos político-eleitorais e propostas de programas de governo vão estarão em disputa na campanha eleitoral municipal que se aproxima. O povo precisa com muita maturidade e consciência para discernir os projetos políticos que vão se apresentar, isto é, separar o joio do trigo. De um lado, vão se apresentar projetos político-eleitorais mascarados de mudanças e renovação, no entanto, representados pelas velhas caras da política clientelista, da compra de votos, do engodo e da corrupção. Do outro lado, certamente, devem-se apresentar outros projetos político-eleitorais verdadeiramente democráticos, participativos, promotores da cidadania e construtores de políticas públicas voltadas para melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população.
Em 2012, portanto, Esperantina precisa continuar no caminho certo: melhor qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e gestão pública transparente e democrática. O tabuleiro político ainda está em formatação, mas o desafio está posto.
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